Pra não dizer que não falei das cores.


No arco íris da rotina é razoavelmente fácil definir os dias pelas cores. Não é difícil perceber que a vida é constituída de sete tons, sete tempos, sete teses.
No vermelho paira a confusão, a emoção, os desejos, aqueles desejos não racionais, no entanto, saborosos. Talvez sejam esses os motivos que levam esse tom a definir a paixão.
O toque alaranjado nos entrega as tardes de domingo, as energias, renovando o corpo e a alma num lance espontâneo.
Fixandoo amarelo  o otimismo se acende, nos move. A dança, a música, as festas, os risos... Descontração é essa a lei que entra em vigor.
Verde, a única cor que se sente o cheiro. Folhas, ervas, frescor. O verde traz consigo essa natureza, mas traz consigo também a natureza mais generosa do homem... A esperança.
Ah! O azul! Meu preferido... O mar, o céu, a imensidão. Tenho a impressão de a eternidade também seja azul. O equilíbrio, a calmaria, a suavidade. É do azul que preciso pros meus dias.
Anil, a cor que  ninguém consegue caracterizar com exatidão. Um pouco disso, uma mistura daquilo. O anil é mágico, é místico. Fé! Dedico a fé ao anil.
E os sonhos?
Esses ficam por conta do violeta. O sonho, a imaginação é o mundo de casa um, é o mundo de cada dia.  O violeta explode nas madrugadas.
A íris dos olhos focaliza o espectro no arco, a sinopse da vida está estampada no alto. É possível rever as cores quando o sol brilha pra você, se elas estiverem no céu significam que a tempestade já acabou.

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