Pra quê falar de amor?


Falar de amor é tão clichê que a palavra vem perdendo a essência, vêm perdendo o sabor...
Poetas, compositores, escritores, pintores, todos eles já falaram, já cantaram, já escreveram, já fizeram arte. Há um tempo “amor” era um assunto tão complexo, tão infinito que parecia ser intocável, só os loucos falavam em amor, só os loucos definiam amor...
Pois bem, hoje, depois de tantas vezes dita, tantas vezes proclamada prefiro ser arbitrária, prefiro generalizar: O amor é tudo! Como diria Chico Xavier “Tudo é amor, até o ódio, o qual julga ser a antítese do amor, nada mais é senão o próprio amor que adoeceu gravemente”.
Sólido, fluido, bonito, triste, sério, enigmático. O amor pode ser o que você quiser, pode ser o que sua alma pedir.
Dizer que o amor é tudo faz com que voltemos ao início, faz com que voltemos ao infinito. Essa indefinição é tão malandra que faz com que passemos pela eternidade, sentindo a essência deste sentimento sem perceber.
Portanto, o amor só tem sentido, se não fizer sentido nenhum. Não precisamos questioná-lo, parem de falar de amor... Basta senti-lo. Já se torna suficiente.

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